A história de Ana Paula

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Personal stories

Meu nome é Ana Paula. Tenho 61 anos e moro em Florianópolis, Brasil, onde trabalho como servidor público. Atualmente estou no estágio 3 FL e fui diagnosticado em dezembro de 2023.

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A história de Ana Paula

Descobrir o diagnóstico foi uma surpresa porque descobri quando fiz uma cirurgia para retirada de um tumor na coxa esquerda. Após a cirurgia, o cirurgião veio ao meu quarto e disse que não gostou da aparência do tumor, que inicialmente pensava ser um lipoma, e que seria encaminhado para biópsia. Naquele momento tive certeza que era câncer. Após 18 dias, o resultado da biópsia voltou e confirmou que era linfoma folicular.

Naquele momento tive certeza que era câncer…

Marquei imediatamente uma consulta com um hematologista que me pediu para fazer vários exames adicionais, incluindo um PET Scan. Ele me explicou que o linfoma folicular se desenvolve lentamente e que inicialmente iríamos observá-lo. Após dois meses fiz um novo PET Scan que mostrou que a atividade cancerígena dos gânglios linfáticos afetados tinha aumentado significativamente e que precisaríamos iniciar o tratamento, que seria o esquema RCHOP e mais dois anos de imunoterapia de manutenção com Rituximab.  

Porém, esse médico não considerou algumas dúvidas que eu tinha e alguns outros problemas de saúde que poderiam envolver o tratamento e então procurei outro médico, na verdade um hematologista que já havia me atendido por deficiência de imunoglobulina A. Com ela fiz minhas provas e ela me explicou tudo o que me deixou mais tranquila. Posteriormente, iniciaríamos o tratamento devido ao progresso demonstrado nos resultados dos exames.

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Já terminei o ciclo de quimioterapia e continuo com Rituximabe a cada dois meses. Estou de licença médica no momento, pois ainda estou em tratamento. Fiz 6 sessões de RCHOP e agora tenho mais dois anos de manutenção com Rituximab. Até agora, não tive uma recaída.  

Durante a quimioterapia tive que continuar com as tarefas domésticas porque moro com meu marido que tem problemas de saúde e não pode me ajudar nas tarefas domésticas e em tudo o mais que envolve a administração da casa. Tenho dois filhos adultos e uma nora, mas moram fora do país. Também tenho um cachorrinho que é um ótimo companheiro. Meu hobby é o crochê, então fiz muitas peças para mim e minha família. 

Os maiores desafios foram ter que lidar com as tarefas do dia a dia e ao mesmo tempo sofrer os efeitos colaterais do tratamento, mas continuei positivo. Perdi o cabelo, mas isso não me afetou, pelo contrário gostei de ficar careca! Os triunfos foram quando fiz o PET Scan após a quimioterapia, e ele mostrou que os gânglios linfáticos estavam atualmente livres de atividade cancerígena. 

Apesar de estar em tratamento para linfoma folicular, não me sinto doente. Claro que nos momentos em que sinto algum efeito colateral, lembro do meu estado, mas vivo minha vida da melhor maneira possível, sem dramas e com uma visão positiva.



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